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4 coisas que provavelmente não sabias sobre o espaço

by Vadim Semjonov 17 Oct 2023 0 Comments

Seja no nosso próprio quintal ou a milhões de anos-luz de distância, o universo pode ficar bem estranho.

O ESPAÇO TEM CHEIRO?

O espaço tem um odor que, de acordo com o ex-astronauta Chris Hadfield, lembra a enxofre. Ele referiu que o vácuo do espaço pode fazer com que as substâncias químicas se libertem das paredes de uma nave espacial criando essa perceção de cheiro, embora o espaço em si provavelmente não tenha um odor definido. Além disso, foi observado que a poeira da Lua tem um aroma distintivo que se assemelha mais a pólvora do que a algo extravagante, conforme relatado por astronautas que a experimentaram ao retornar das suas expedições.

Além disso, recentemente foi lançada uma nova fragrância chamada Eau de Space, que traz à Terra o cheiro do espaço. A fragrância foi desenvolvida por Steve Pearce, de acordo com Matt Richmond, gerente de produtos da Eau de Space. Pearce foi originalmente contratado pela NASA para recriar o cheiro em 2008 e levou aproximadamente quatro anos para desenvolver o perfume. O perfume foi criado para ajudar os astronautas a habituarem-se às sensações do espaço antes de serem lançados em órbita e faz parte do objetivo da NASA de eliminar possíveis surpresas que os astronautas pudessem encontrar no espaço. "É como o cheiro de uma arma logo após o disparo", caracterizou Peggy Whitson, astronauta e ex-moradora da Estação Espacial Internacional sobre o cheiro do espaço. "Acho que tem um cheiro quase amargo, além de esfumaçado e queimado".

AS ÁRVORES SUPERAM AS ESTRELAS

A imagem tradicional da Terra vista do espaço é um ponto azul pálido. No entanto, ao considerarmos que há mais árvores no nosso planeta do que estrelas na Via Láctea, talvez devêssemos começar a ver-nos como um ponto azul esverdeado claro. Esta perspectiva ressalta a abundância e vitalidade da vida no nosso planeta. 

As árvores na Terra superam em número, as estrelas na Via Láctea. Embora o nosso planeta seja mais conhecido pela sua abundância de água, existem aproximadamente 3 trilhões de árvores na Terra. Isso é significativamente mais do que o número de estrelas estimado na nossa galáxia, que varia de 100 a 400 bilhões. Portanto, podemos considerar a Terra como um planeta exuberantemente verde, onde as árvores prosperam em maior quantidade do que as estrelas iluminam o céu da Via Láctea.

SILÊNCIO ASSUSTADOR

O som, em essência, é a vibração do ar, algo que falta no vazio do cosmos. Mesmo os eventos mais extremos do universo, como colisões de planetas e supernovas, aconteceriam em completo silêncio para um observador.

 

Contudo, agências espaciais como a NASA trouxeram o som para certas regiões do espaço. Em vez de apontar um microfone para o cosmos, os cientistas utilizam uma técnica chamada sonificação de dados. Esta técnica transforma ondas de rádio, ondas de plasma e campos magnéticos, em pistas de áudio para que possamos “ouvir” o espaço.

PORQUE É QUE O ESPAÇO É ESCURO SE O SOL ILUMINA TODO O SISTEMA SOLAR? 

Quando vemos fotos e vídeos da superfície da Lua, parece que o nosso satélite natural está envolto numa noite perpétua. Mesmo quando o Sol ilumina a região onde as naves Apollo posaram, não vemos um céu límpido, como o da Terra durante o dia. Parece que os raios solares não são suficientes para criar uma tarde ensolarada como a nossa. Mas porque é que o espaço parece sempre escuro, se o Sol está sempre a brilhar? 

Se seguirmos outras missões espaciais, podemos perceber que este fenômeno não se limita apenas à Lua. Quando os astronautas na Estação Espacial Internacional realizam uma caminhada espacial, por exemplo, encontram-se sempre sob um "céu" escuro, semelhante à noite na Terra. Na realidade, todo o universo é escuro, com exceção de situações particulares, como o céu do nosso planeta ou de mundos como Marte.

Se estiver a pensar que a resposta é evidente, então informamos-te que esta questão é complexa até para os cientistas. Claro, existe um detalhe muito importante no nosso planeta que nos permite desfrutar de um céu claro: a atmosfera. É graças a ela que a luz solar interage com partículas e acaba por se dispersar, resultando em cores. O resultado não é exatamente um céu branco, mas sim azul durante o dia.

Módulo lunar da Apollo 15 e o rover de exploração. O céu na Lua é sempre escuro, não importa se é "dia" por lá.

A nossa atmosfera realiza feitos impressionantes, como absorver certas partes da luz solar, como as ondas ultravioleta. Além disso, reflete ondas de rádio até cerca de 30 MHz. Por último, a faixa de luz solar azul tem o comprimento de onda exato para ser dispersa em todas as direções pelas moléculas na atmosfera, dando-nos o céu azul que conhecemos. Em Marte, por outro lado, o céu durante o dia apresenta uma tonalidade amarelo acastanhado, com o azul apenas visível ao pôr-do-Sol, o oposto do que ocorre na Terra, onde o céu é azul durante o dia e antes do anoitecer tende a ter tons alaranjados.

Portanto, parece lógico concluir que a Lua, por exemplo, não possui um céu claro devido à ausência de uma atmosfera. Esta afirmação está correta, mas não é a história completa. Na astrofísica, este enigma é conhecido como o “Paradoxo de Olbers”, e muitos cientistas e astrónomos ilustres, como Johannes Kepler e Edmond Halley, tentaram resolvê-lo. Para compreender a dimensão deste problema, é necessário considerar o contexto da época em que foi proposto - estamos em 1826 e os cientistas ainda defendiam a ideia de um universo eterno.

Quando se fala de um universo eterno, refere-se à ideia de que não houve um Big Bang, mas sim um espaço e tempo infinitos, sem começo nem fim. Por outras palavras, o universo sempre existiu e sempre existirá. No entanto, se o universo é infinito e repleto de estrelas, porque é que vemos ainda espaços escuros entre elas? A noite deveria ser tão iluminada por estrelas que o céu teria uma distribuição uniforme de luz, mas isso não é o que observamos.

Foram avançadas diversas explicações para resolver este paradoxo. Em 1901, o físico Lord Kelvin sugeriu que a vida útil das estrelas é demasiado curta para o céu parecer tão brilhante. Esta é uma afirmação verdadeira, mas não resolve completamente o problema. A solução mais aceite atualmente é que o universo não existe desde sempre, mas tem cerca de 13,8 bilhões de anos.

A nossa atmosfera realiza feitos impressionantes, como absorver certas partes da luz solar, como as ondas ultravioleta. Além disso, reflete ondas de rádio até cerca de 30 MHz. Por último, a faixa de luz solar azul tem o comprimento de onda exato para ser dispersa em todas as direções pelas moléculas na atmosfera, dando-nos o céu azul que conhecemos. Em Marte, por outro lado, o céu durante o dia apresenta uma tonalidade amarelo acastanhado, com o azul apenas visível ao pôr-do-Sol, o oposto do que ocorre na Terra, onde o céu é azul durante o dia e antes do anoitecer tende a ter tons alaranjados.

Portanto, parece lógico concluir que a Lua, por exemplo, não possui um céu claro devido à ausência de uma atmosfera. Esta afirmação está correta, mas não é a história completa. Na astrofísica, este enigma é conhecido como o “Paradoxo de Olbers”, e muitos cientistas e astrónomos ilustres, como Johannes Kepler e Edmond Halley, tentaram resolvê-lo. Para compreender a dimensão deste problema, é necessário considerar o contexto da época em que foi proposto - estamos em 1826 e os cientistas ainda defendiam a ideia de um universo eterno.

Quando se fala de um universo eterno, refere-se à ideia de que não houve um Big Bang, mas sim um espaço e tempo infinitos, sem começo nem fim. Por outras palavras, o universo sempre existiu e sempre existirá. No entanto, se o universo é infinito e repleto de estrelas, porque é que vemos ainda espaços escuros entre elas? A noite deveria ser tão iluminada por estrelas que o céu teria uma distribuição uniforme de luz, mas isso não é o que observamos.

Foram avançadas diversas explicações para resolver este paradoxo. Em 1901, o físico Lord Kelvin sugeriu que a vida útil das estrelas é demasiado curta para o céu parecer tão brilhante. Esta é uma afirmação verdadeira, mas não resolve completamente o problema. A solução mais aceite atualmente é que o universo não existe desde sempre, mas tem cerca de 13,8 bilhões de anos.

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